A nova democracia brasileira em decadência

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Nós, os brasileiros de bem, que com muita luta conquistamos avanços sociais significativos nos nossos direitos constituídos e incluídos na constituição de 88. Lembro muito bem o movimento popular para colher assinaturas para a criação da Lei da Ficha Limpa e conseguimos colher até mais do número exigido por lei: foi votada, promulgada e sancionada. Agora desrespeitada pela maioria daqueles que a votaram. Não sou eu que digo isso, são as pesquisas da mídia escrita e falada, que mostram que mais de 60% dos eleitos nas últimas eleições são fichas sujas. Pergunto de quem é a responsabilidade de cuidar das eleições? ou da lei? No mínimo fizeram vistas grossas com os fichas sujas. Primeiro deixaram ser candidato ficha suja, usaram dinheiro sujo na campanha e depois diplomaram e, por último, empossaram. Quem tem moral para cassá-los? É muito triste e preocupante este momento que o Brasil está vivendo. Me obrigo a dizer que estão se salvando por enquanto as forças armadas. A Justiça Eleitoral, confusa, o STF batendo cabeça, Ministério Público muitas vezes avançando o sinal. Polícia Federal com grampos ilegais, invadindo a privacidade alheia, e os políticos estão agindo  como os romanos 2016 anos atrás, quando formaram um novo sinédrio e julgaram quem não tinha culpa alguma comprovada. Até este momento, enquanto oito dos ministros do atual  sinédrio tem culpa na Lava Jato sem contar que o judas que traiu os 54 milhões de eleitores se diz presidente. Não podemos nos calor diante de tanta hipocrisia e falta de respeito perante ao mundo e ao cidadão de bem. Por favor, me corrija se estou errado mas me aponte um novo norte.           
 

Euclides Rampelotti,
bairro Santa Terezinha

 

Ônibus e acessibilidade

Quando a legislação determinou que as empresas deveriam ter cotas de funcionários com necessidades especiais era sabido que eles teriam que se deslocar para seus postos de trabalho. Portanto não só os meios de transporte como as cidades em si deveriam ser acessíveis. 
No transporte, há mais de uma década o assunto vem sendo tratado com afinco. Muitas dificuldades e barreiras contribuem para uma solução morosa e nem sempre eficiente. Na prática, quando iniciou a obrigatoriedade dessas cotas nas empresas, o setor de fretamento teve inexpressiva demanda por transporte coletivo acessível.
Num primeiro momento tivemos a cadeira de transbordo. Apesar das críticas ao equipamento, devemos tê-lo como o primeiro passo. Depois vieram outros quesitos como assentos preferenciais e especiais, botões para chamada do motorista, iluminação especial, entre outros. Olhados separadamente parecem de diminuta importância, mas sem eles não há qualidade ou segurança no transporte. 
Obviamente a iniciativa privada não perde demanda: se houverem passageiros para esses veículos, certamente eles serão disponibilizados no mercado. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) tratou objetivamente do serviço de Transporte por Fretamento (Contínuo e Turístico), estabelecendo que as empresas devem atender aos requisitos das normas técnicas de acessibilidade no processo de renovação de suas frotas a partir de 2020. Não que isso signifique que as empresas somente vão se preocupar com isso daqui quatro anos. 
Até 2020 certamente teremos outras novidades em termos de acessibilidade que permitirão uma evolução dos equipamentos que cumprirão esse papel. 
 

Regina Rocha
Advogada