Balão volta a cruzar o céu de Gaspar

Uma imagem vale por mil palavras. A frase é antiga, mas cabe perfeitamente quando você olha para o baixo e para a linha do horizonte de dentro de um balão. O objeto, inventado há mais de dois séculos pelos franceses, continua a proporcionar uma sensação indescritível de liberdade e, ao mesmo tempo, de dependência da natureza, pois a direção e a velocidade horizontal do balão são determinadas pelas correntes de vento. Ainda em terra, a impressão é que o enorme objeto, de 7 mil metros cúbicos e 54 metros de altura, não vai decolar. Mas, assim que o fogo aquece o ar do interior do balão, que se expande e fica menos denso que o ar de fora, a decolagem acontece suavemente. 

Daí para frente, é deixar que o vento conduza, evidentemente que junto com uma boa dose de conhecimento do piloto, neste caso o experiente Kaio Chemin, com mais de 3 mil horas de voo, que proporcionou essa verdadeira aventura para 13 pessoas na manhã ensolorada e quente de domingo (10), em Gaspar. O visual lá de cima é indescritível, que se torna ainda mais belo na medida que os primeiros raios de sol tingem o céu de uma tonalidade alaranjada. 

O passeio, que começou na Arena Multiuso, terminou 50 minutos depois em um pasto no bairro Poço Grande. "Ao mesmo tempo em que você sente serenidade e paz, você se sente tão pequeno e incapaz de controlar o próximo passo", resumiu o brusquense Carlos Ledra, assim que botou os pés no chão. Já Washington dos Reis, outro que participou da aventura, disse que foram os 50 minutos mais rápidos da sua vida. "Muita energia, imagens lindas e pessoas boas. Essa foi uma experiência eterna". 

Para a ilhotense, Sônia Borges, voar de balão foi "um sonho realizado". Os próximos voos acontecem nos dias 6 e 7 de janeiro. Contato, telefone 99957-1587 ou pelo email voedebalao@gmail.com.