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Reconhecimento

Em sessão solene na terça-feira (28), o Juiz de direito, Rafael Germer Condé, recebeu justa homenagem da Câmara de Vereadores de Gaspar, pelos relevantes serviços prestados à comunidade nos dois anos e meio em que atuou na Comarca. A proposição foi do vereador Francisco Solano Anhaia (PMDB), destacando que o juiz ajudou a instalar, em 1º de dezembro de 2015, a 4ª Vara da Família, Infância e Juventude, Idoso, Órfãos e Sucessões na Comarca.  Condé foi escolhido para ser o titular da vara, que já  nasceu com mais de três mil processos e ao final de 2016, este número foi reduzido para 2.100. Condé é formado em direito pela FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau), tem  41 anos e é pós-graduado em gestão judiciária, entre outros cursos. Já atuou em Seara, Mafra, Gaspar e atualmente comanda a Vara de Execução Penal em Florianópolis.  

Histórico e folclórico

Esta questão do PSDB de Gaspar de vereador votar ou se posicionar contra posição do partido em relação à administração, verificado agora com a única edil do partido na Câmara, tem histórico antigo. Há quase vinte anos o ex-suplente de vereador Antônio Zonta que trocara o PFL (hoje DEM) pelo PSDB, ocupou o cargo na Câmara substituindo Amadeu Mitterstein que também tinha ido para o ninho tucano. Numa votação do pedido de instalação de uma Comissão Processante contra o então prefeito Bernardo Leonardo Spengler havia número suficiente para instalação da comissão. Seriam 7 a 6. Mas no dia da votação, uma terça-feira, Zonta sumiu, saiu de Gaspar e só retornou na quarta feira à tarde, com atestado de um atendimento médico em Curitiba (PR). Resultado da votação: 6 a 6; e no caso de empate arquiva-se a matéria. Neste caso como o presidente da Câmara também votava não tinha como fazer o desempate.

Histórico e folclórico 2

O assunto rendeu. E na época de pronto a direção do PSDB anunciou na manhã do dia seguinte que a atitude do suplente faltoso seria motivo para o pedido de expulsão da legenda, pelo fato de que o vereador em exercício não manteve contato e nem em casa se encontrava, não sabiam do seu paradeiro. Nem foi preciso o processo de expulsão, porque Antônio Zonta acabou pedindo a desfiliação assim que retornou a Gaspar, com atestado. Depois do ocorrido, Zonta não voltou a ocupar o cargo de vereador, voltou ao PFL. Parece que os tucanos daquela época não tinham muita familiaridade com o muro.