Trabalhador morre prensado por laje em obra de escola particular
Fato ocorreu na Escola Adventista, localizada na Rua São Paulo, em Blumenau
Um trabalhador, de 54 anos, morreu na tarde desta segunda-feira, dia 29, depois de ter o corpo prensado por uma laje de concreto que desabou na obra de construção da Escola Adventista de Blumenau, localizada na Rua São Paulo, bairro Victor Konder, em Blumenau. Segundo informações, a vítima era eletricista e estava executando o seu trabalho sobre uma viga de concreto posicionada abaixo da estrutura metálica que sustentava a laje, que estava sendo concretada naquele momento.
Uma das vigas metálicas não resistiu e cedeu, atingindo o eletricista e prensando-o contra a viga de concreto. A gravidade do impacto acabou levando o trabalhador a óbito constatado pela equipe médica do SAMU assim que foi concluído o resgate. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a vítima foi encontrada sem equipamentos de proteção individual
Os socorristas precisaram realizar um complexo trabalho de resgate do trabalhador, que exigiu a aplicação de técnicas especializadas em Salvamento em Altura (SAlt) e Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC), já que a estrutura estava em risco de novo desabamento. A equipe verificou que retirar o corpo da vítima erguendo a laje não seria possível com os equipamentos disponíveis, devido ao peso elevado da estrutura. A solução foi o corte da viga metálica que o prensava.
Para garantir a segurança tanto dos resgatistas quanto da vítima, foi realizada uma ancoragem com equipamentos de trabalho em altura, prevenindo eventuais queda em caso de colapso da estrutura. Após assegurar a estabilidade da operação, a viga metálica foi cortada com uso de equipamentos de resgate veicular, possibilitando a retirada do eletricista por cima da estrutura.
A ocorrência mobilizou um total de onze bombeiros militares e comunitários e de cinco profissionais do SAMU. O evento também contou com o apoio das forças de segurança, incluindo a Polícia Científica, a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Trânsito, que desempenharam papéis fundamentais na coordenação e na segurança do local.
Até o momento, a direção da Escola Adventista de Blumenau não se manifestou sobre o ocorrido.