Santa Catarina decreta estado de emergência zoossanitária

O estado de emergência possibilita a mobilização de verbas da União no controle da situação.

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Santa Catarina decretou estado de emergência zoossanitária, a informação foi publicada no Diário Oficial estadual desta quinta-feira, dia 20. A decisão segue uma ação conjunta, debatida nesta quinta em uma reunião entre o Ministério da Agricultura e Pecuária e os 26 Estados da federação e o Distrito Federal. 

O estado de emergência possibilita a mobilização de verbas da União, a articulação com outros ministérios, organizações governamentais das três esferas e organizações não governamentais para dar mais celeridade, força de trabalho, logística, recursos materiais e tecnológicos no controle da doença. 

Até o momento Santa Catarina não teve registro de novos casos de gripe aviária, apenas os dois já anunciados anteriormente: o primeiro caso em uma ave silvestre e o segundo caso em uma ave de fundo de quintal. Já no Brasil, o primeiro caso de gripe aviária foi confirmado no dia 15 de maio. Atualmente, são 67 casos, conforme o Ministério. 

“Essa união é importante porque reforça o nosso pedido para que o Ministério argumente junto ao Japão. Certamente outros casos virão em outros Estados e é preciso ter um plano rápido de ação para minimizar os prejuízos”, disse o governador Jorginho Mello.

Em maio deste ano, o Brasil declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. Agora, os 27 estados e DF farão uma ação em bloco para permitir uma resposta mais rápida em casos de novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP).

“Estamos trabalhando, como sempre, com celeridade e transparência, adotando prontamente todas as medidas de controle e demonstrando isso para que os consumidores dos produtos do nosso frango, que estão em mais de 150 países no mundo, continuem tranquilos e confiantes”, explicou o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

Resposta imediata

A adoção de todas as medidas sanitárias com base nos protocolos internacionais aplicadas para erradicação do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), em aves de fundo de quintal, no município de Maracajá, no Sul do Estado, no dia 15 de julho, resultou em um trabalho célere, sistemático e de êxito. Após as ações de controle na propriedade, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) consideraram encerrado o foco de IAAP.

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, demonstrou durante a reunião as ações que estão sendo realizadas para cumprir todos os protocolos. “Nossos profissionais são altamente capacitados e foram treinados para agir rapidamente e encerrar o foco. A participação de todos os envolvidos com a cadeia produtiva de alimentos, produtores, agroindústrias, associações e casas agropecuárias, entre outros, têm sido fundamentais para que a Cidasc possa ser notificada imediatamente. Produzimos diversos materiais de educação sanitária que estão sendo entregues tanto na área rural, quanto na área urbana”, disse Celles.

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