O Brasil precisa andar

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Na medida que o tempo passa as expectativas com relação ao governo diminuem. E isso é perigoso. Já se passaram seis meses e pouca coisa ou quase nada se viu de ações para as tão aguardadas mudanças que o país necessita com urgência. A impressão é que a campanha eleitorial ainda não terminou, pois o governo se preocupa demais com a oposição derrotada nas urnas.

A sensação é que o governo está bem mais interessado em marcar território, mostrar a sua força política e independência diante das forças que insistem em desacreditá-lo. Talvez não seja esse o melhor caminho para um presidente que chegou ao poder respaldado por mais de 57 milhões de votos. Existe uma quase certeza que Jair Bolsonaro representa o surgimento de um novo modelo de gestão. Falta, porém, a prova definitiva, ou seja, as ações. O que poderia ser mais importante para os brasileiros do que fim do uso da cadeirinha nos automóveis e dos radares fixos nas estradas federais?

A Reforma da Privadência começou no Governo Temer, por isso não conta. Existem promessas ousadas de campanha que ainda não se confirmaram na prática. O projeto de privatizações é uma delas. A Reforma Fiscal é outra. Essas mudanças, sem dúvidas, terão impacto bem maior na vida dos brasileiros que a flexibilização no uso de armas. Decisões populistas nem sempre são as melhores.