Santa Catarina chega a 291 novos leitos de UTI desde 2023 e fortalece rede hospitalar
Santa Catarina reforça a estrutura hospitalar com a abertura de novos leitos de UTI desde 2023. A medida amplia o atendimento em todas as regiões do estado.
De acordo com informações da Secretaria de Estado da Comunicação (SECOM), Santa Catarina abriu 291 novos leitos de UTI desde 2023, alcançando a marca de 1.459 unidades ativas. Os leitos contemplam pacientes adultos, pediátricos e neonatais, distribuídos em todas as regiões do estado.
O Hospital São Francisco de Assis, em Santo Amaro da Imperatriz, foi uma das instituições beneficiadas neste mês, com a entrega de cinco novos leitos. O secretário da Saúde, Diogo Demarchi, destacou a relevância da ampliação:
“Esses leitos ficarão de maneira permanente na rede, ajudando a suprir a demanda por internações de maior complexidade e cirurgias”, afirmou.
Hospitais contemplados recentemente
Nos últimos meses, outras unidades também receberam reforços. Em Indaial, o Hospital Beatriz Ramos ganhou 12 leitos adultos. Já em Timbó, o Hospital e Maternidade Oase passou a contar com 10 novas unidades, sendo seis adultos e quatro neonatal/pediátrico.
Para garantir o funcionamento, o Governo do Estado está custeando integralmente os leitos até a habilitação pelo Ministério da Saúde, com repasses de R$ 1,2 mil por leito vago e R$ 1,8 mil por leito ocupado.
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Distribuição regional dos novos leitos
A expansão abrange diversas macrorregiões, incluindo hospitais em Araranguá, Sombrio, Blumenau, Brusque, Itajaí, Lages, Mafra, São José, Caçador, Joaçaba, Chapecó e Concórdia.
Do total de 291 leitos, 153 são adultos, 73 pediátricos e 65 neonatais. O sistema hospitalar catarinense opera em formato de rede: quando não há vaga disponível em determinado hospital, a regulação encaminha pacientes para outras unidades da região ou até mesmo para cidades vizinhas.
Avanços para o SUS em SC
Com quase 300 novos leitos em dois anos e meio, Santa Catarina reforça a capacidade de resposta da rede pública de saúde. A medida ajuda a equilibrar a demanda durante períodos de maior procura — como surtos de doenças respiratórias — e amplia a segurança para a realização de cirurgias de alta complexidade.