Santa Catarina fecha semestre com crescimento acima da média nacional no comércio e nos serviços

Estado registra alta de 6,2% no comércio e 4,6% nos serviços, consolidando-se como destaque econômico no país, segundo dados do IBGE

Por Daniel Nogueira

Com bom desempenho da economia, estado catarinense ocupa as primeiras colocações no ranking nacional de comércio e de serviços

O primeiro semestre de 2025 confirmou o bom momento da economia catarinense. Segundo dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os setores de comércio e serviços de Santa Catarina cresceram acima da média nacional. O comércio varejista registrou aumento de 6,2%, enquanto os serviços avançaram 4,6%. Os números refletem a força e a diversidade da produção local, aliadas a políticas públicas voltadas para o incentivo ao empreendedorismo e à geração de empregos.

O governador Jorginho Mello destacou que, mesmo diante de um cenário econômico desafiador, o estado mantém resiliência e competitividade. “Santa Catarina tem no seu DNA o empreendedorismo e a excelência produtiva. O Governo do Estado vem atuando para não aumentar impostos, reduzir burocracia e investir em áreas estratégicas”, afirmou.

No comércio, o desempenho foi impulsionado principalmente pelo crescimento nas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (15,2%), tecidos, vestuário e calçados (7,5%), hipermercados e supermercados (7,2%) e produtos farmacêuticos, de perfumaria e cosméticos (5,8%). A média nacional ficou em 1,8% no mesmo período, colocando Santa Catarina na segunda posição do ranking brasileiro, atrás apenas do Amapá (7,8%) e empatada com a Paraíba (6,2%).

Já nos serviços, o aumento foi puxado pelas atividades voltadas às famílias, com alta de 9,2%, e pelo setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que cresceu 6,1%. Também se destacaram os serviços de informação e comunicação, com variação de 4,6%. Apesar disso, alguns segmentos apresentaram retração, como os serviços profissionais, administrativos e complementares, que tiveram queda de 0,2%.

O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, afirmou que os resultados são reflexo de políticas de estímulo, como incentivos fiscais e linhas de crédito facilitadas. “Com mais recursos, o catarinense consome mais, movimentando a economia e beneficiando todo o estado”, observou.