Filas enormes desafiam motoristas e PRF no feriado da Proclamação da República
Nas rodovias federais, foram mais de 100 acidentes com três mortes
Um fim de semana prolongado de muito movimento nas rodovias de Santa Catarina. Na noite de quinta-feira, na sexta-feira pela manhã e no domingo à tarde, filas enormes se formaram no trecho Sul (Laguna, Tubarão e Araranguá); no Norte (de Itapema a Balneário Piçarras) e de Araquari a Garuva. A BR-470 também registrou intenso movimento nos três dias de feriado.
Na manhã desta segunda-feira, dia 18, quando o movimento segue acima do normal na principal rodovia federal do estado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou os números da Operação Proclamação da República 2024.
O foco da PRF foi o aumento da fiscalização de trânsito. No total, 5.276 veículos foram abordados pelas equipes de plantão e 998, flagrados acima dos limites de velocidade. A operação, que se iniciou à 0h de quinta-feira (14), também registrou 102 acidentes, com três mortes e 136 feridos.
Veja o que diz o comando da PRF em Santa Catarina
- Acidentes - 102
- Feridos - 136
- Mortes - 3
- Veículos abordados - 5.276
- Flagrantes de excesso de velocidade - 998
Entre as vítimas, duas pessoas morreram por atropelamentos: na quinta, um homem de 52 anos na BR-470, em Apiúna; no domingo, uma mulher de 25 anos, no Contorno Viário da Grande Florianópolis. Em Lages, também no domingo, uma motorista de 30 anos perdeu a vida após se envolver em colisão frontal na BR-282.
Filas
A PRF registrou rodovias saturadas e lentidão por várias horas, com engarrafamentos que ultrapassaram 10 quilômetros de extensão. Como alertado, os momentos com maior retenção ocorreram na quinta-feira e no domingo, entre 16 e 22h.
Este ano, não será possível comparar o balanço da Operação Proclamação da República com edições anteriores, já que a última vez em que o feriado de 15 de novembro provocou fim de semana prolongado foi em 2021, ainda sob restrições da pandemia de Covid-19. Mesmo em 2024, também é difícil encontrar parâmetro de comparação, porque não houve nenhum feriadão desde o Carnaval, exceto Corpus Christi.