Aprovado orçamento de R$ 160,2 bi para o FGTS em 2026 com foco em habitação popular

FGTS terá orçamento de R$ 160,2 bilhões em 2026 com maior parte destinada à habitação popular e aumento nos subsídios para baixa renda.

Por Narciso Barone

Aprovada proposta de R$ 160,2 bi para o FGTS em 2026. Habitação fica com maior parcela

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) (CCFGTS) aprovou, em 11 de novembro de 2025, o orçamento do FGTS para 2026, que soma R$ 160,2 bilhões — um aumento de 5,4% em comparação a 2025. Desse total, a maior parte, R$ 144,5 bilhões, será destinada à habitação, com destaque para R$ 125 bilhões para a habitação popular, reforçando o compromisso com o Programa Minha Casa Minha Vida (Programa Minha Casa Minha Vida) e o Novo PAC, prioridades do governo.

Além disso, R$ 8 bilhões vão para saneamento básico e outros R$ 8 bilhões para infraestrutura urbana, setores essenciais para o desenvolvimento social e urbano. Outro ponto importante é o aumento do orçamento para descontos e subsídios destinados a famílias de baixa renda, que passa de R$ 12 bilhões para R$ 12,5 bilhões em 2026. Essa medida beneficia especialmente os moradores da região Norte, que poderão receber até R$ 65 mil em subsídio para aquisição da casa própria, enquanto nas demais regiões o teto permanece em R$ 55 mil.

Leia também: Conta de luz mais barata puxa inflação para o menor nível de outubro desde 1998

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, presidiu a reunião que aprovou a proposta do Ministério das Cidades por unanimidade, garantindo alinhamento com as políticas sociais voltadas para trabalhadores e população de baixa renda.
Para os anos seguintes, a previsão orçamentária mantém-se elevada, com R$ 144,5 bilhões previstos para 2027 e R$ 139,5 bilhões para 2028 e também para 2029, indicando continuidade no apoio ao setor habitacional e demais áreas estratégicas.

O que isso significa para o cidadão?

Essa aprovação indica um reforço financeiro para melhorar o acesso à moradia, especialmente para quem tem menor renda. O aumento dos subsídios facilita a compra da casa própria, um sonho de muitos brasileiros, especialmente no Norte do país. Além disso, os investimentos em saneamento e infraestrutura urbana contribuem para melhorar a qualidade de vida nas cidades.