Campanha de Combate à Poliomielite
POLIOMIELITE, o retorno é uma ameaça e Gaspar precisa estar preparada.
Enquanto o Brasil celebra décadas sem casos de poliomelite, nossa cidade enfrenta em desafio silencioso : manter a cobertura vacinal contra essa doença grave.
A poliomielite pode causar paralisias irreversíveis e até levar à morte, continua sendo uma ameaça real, especialmente com o avanço da desinformação e o relaxamento na vacinação infantil.
A boa notícia é que Gaspar tem atuado e não está sozinha. A sociedade civil tem sido protagonista, especialmente o Rotary Internacional, uma das organizações que mais contribuiu para que o mundo quase erradicasse essa doença.
Em 2024 registrou-se números preocupantes, pois durante a campanha nacional, Santa Catarina registrou apenas 43,4% da cobertura vacinal contra a poliomielite - muito abaixo da meta de 95%.
Isto acendeu o alerta em todo o Estado, inclusive em Gaspar mas, este ano cerca de 433 crianças receberam a vacina apenas no dia D da Campanha, segundo divulgação do Jornal Metas.
Além disso o Ministério da Saúde anunciou a substituição da tradicional “ gotinha ” pela vacina injetável( VIP), exigindo ainda mais esforço de mobilização por parte das unidades de saúde.
Desde 1988, o Rotary Internacional, é um dos principais parceiros da OMS, UNICEF e outras instituições na Iniciativa Global de Erradicação da Poliomelite.
A organização já investiu 2,1 bilhões de dólares em campanhas de vacinação no mundo inteiro, com destaque para ações de mobilização, transporte de vacinas e treinamento de profissionais.
Em cidades como Gaspar, clubes locais de Rotary atuam como multiplicadores da informação, apoiadores logísticos em campanhas e agentes de mobilização comunitária, especialmente em eventos como o Dia D do combate à poliomelite ( 24 de outubro) com ações educativas em escolas, praças e postos de saúde.
Como garantir que a pólio não venha ameaçar mais nossas crianças:
- É essencial que escolas, famílias , governo e organizações da sociedade civil como o Rotary atuem juntos;
- Verificar a caderneta de vacinação infantil e garantir que todas as doses estejam em dia;
- Apoiar e divulgar ações educativas realizadas por instituições como o Rotary, Secretaria de Saúde;
- Entender que ausência de casos não é ausência de risco, a única proteção real é a vacina.
A poliomielite foi vencida com o esforço global, mas a batalha não acabou. A cada criança que deixa de se vacinar, abre uma brecha para a doença voltar.
A PROTEÇÃO ESTÁ NO BRAÇO DA CRIANÇA E NA CONSCIÊNCIA DE TODOS NÓS.
Texto : Colaboração Comp. Eduardo Baer Baer,
Coordenador da Comissão Polio Plus no Clube.
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