Justiça
A justiça tarda, mas não falha!
Mas por que tarda?
Por que não trata das coisas
Muito bem esclarecidas
No percurso de uma vida
Que reflete a existência do dolo?
A Justiça tarda, mas não falha!
Por que deve ser assim
Onde o bandido vira herói
E o herói é tratado com indiferença?
A Justiça daqui, desta terra de só alguns,
Mostra porque devam acontecer
Mudanças que deveria punir
Os infratores em momentos
De puro desprezo pela humanidade.
Por isso a Justiça divina
Que não tarda e nem falha
É aquela que vai punir os delinquentes
De uma vida sem razão de viver.
JC Bridon
O poeta e escritor Júlio César Bridon é um dos ícones da literatura gasparense. Ele é autor de várias obras já publicadas: Casa do Anjo; Poetizando - Amor Sonho e Poesia; Momentos de Reflexão; Caminhos da Paz; Coração - A Porta da Compreensão e Por quê?. Seus versos também estão em várias coletâneas.