A morte de Jesus e a nossa morte


Que Jesus morreu atestam sem titubeios os evangelhos. Nua e cruamente, afirma Lucas, por exemplo: "Jesus deu um forte grito: 'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.' Dizendo isso, expirou" (Lucas 23,46). Muitas outras passagens bíblicas corroboram essa afirmação. Fazem entender que não foi uma morte aparente. Não. Ele morreu e foi sepultado, como era costume entre os judeus.

Fazendo-se ser humano, a segunda pessoa da Santíssima Trindade assumiu também todas as fraquezas e limites dessa condição. A fome, a sede, a tristeza, o choro, o cansaço, a tentação, e até o desânimo e a morte fizeram parte da experiência humana dAquele que se disse Filho de Deus,

Os teólogos atuais dizem que quanto mais nós reconhecemos a humanidade de Jesus, mais encontramos nele a divindade. Pois um homem que agia como ele diante dos desafios da existência terrena, só podia ser Deus.

Então, acreditar no unânime testemunho dos evangelhos de que o Homem de Nazaré morreu, em nada diminui a sua transcendente identidade. Pelo contrário, inclusive na sua morte, o nosso Único Mestre nos deu uma último e importante exemplo de como, em momento tão dramático, nós, humanos podemos viver a fidelidade ao infinito amor do Pai, ao nosso compromisso batismal, à nossa missão, enfim.

A uma pessoa que se transporta ao momento da sua morte ou que entra na nessa sua dolorosa e misteriosa hora, lembrar da morte do Senhor significa ter a certeza de estar vivendo um instante santificado pelo Salvador. Então, também a gente poderá dizer com serenidade e confiança: "Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito" e ,nessa aurora celestial, expirar.

Pe. Raul Kestring - Blumenau, 11 de abril de 2022

LEIA TAMBÉM

JORNAL METAS - Rua São José, 253, Sala 302, Centro Empresarial Atitude - (47) 3332 1620

rede facebook | rede twitter | rede instagram | nosso whatsapp | nosso youtube

JORNAL METAS | GASPAR, BLUMENAU SC

(47) 3332 1620 | logo facebooklogo twitterlogo instagramlogo whatsapplogo youtube