O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, que "surfou na onda Bolsonaro 17", e foi pego de surpresa com os resultados da eleição em 2018, teve como grande desafio em seus primeiros dois anos, conhecer a administração pública e principalmente a estrutura político-partidária, bases fundamentais para o exercício da função. Apesar do problema com o escândalo dos R$ 33 milhões dos respiradores pulmonares, o Governo conseguiu gerar uma boa economia para o Estado, com a revisão de contratos, enxugando a máquina pública e fortalecendo a economia catarinense. Mas conviveu também com extremos que geram muita divergências e conflitos, que lhe custaram dois afastamentos temporários. Porém, sua decisão de abrir para um governo de coalizão, oportunizou uma nova estratégia governamental, imprimindo um novo modelo de gestão, oportunizando melhores investimentos e entre eles destaca-se o maior projeto municipalista da história de Santa Catarina, o Plano 1000, que está destinando R$ 7,3 bilhões para transformar projetos em obras estruturantes que promovam o desenvolvimento e mais qualidade de vida. Pelo programa, os municípios catarinenses receberão recursos equivalentes a R$ 1 mil por habitante. Para calcular quanto cada cidade tem direito a receber, o Governo do Estado leva em conta as estimativas habitacionais mais recentes, fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Plano 1000 - 2
Em mais uma etapa do Plano 1000, nesta semana, o Governo do Estado firmou compromisso de repassar R$ 245,3 milhões para 143 projetos em 90 municípios de Santa Catarina. As obras incluem pavimentações, construções de pontes, recuperações, ampliações, reformas, investimentos na agricultura, entre outros. No pequeno município de Ilhota, por exemplo, o prefeito Erico de Oliveira - Dida (MDB) - foto ao lado-, destaca que esta iniciativa do Governo do Estado está sendo fundamental para projetos de infraestrutura, que vão gerar novos negócios, empregos, trazer desenvolvimento e criar condições mais competitivas para a economia dos municípios.
Perda
Gaspar se despediu na quinta-feira, dia 2, do empresário, sócio fundador da BDS Contabilidade e da Union Auditores, Mário Celso Demmer. Ainda jovem, completaria, 57 anos, no próximo dia 25 de julho e vinha lutando contra um câncer. Mário Celso era um dos profissionais mais destacados do ramo contabilista de Gaspar. Foram mais de 35 anos dedicados às áreas tributária e financeira. Era também um cidadão preocupado com as causas sociais. Ele entendia que boa parte dos problemas sociais estavam na própria sociedade e não no Estado. Mário Celso era apaixonado e defensor do Fundo da Infância e da Adolescência (FIA), como lembrou o vereador e amigo pessoal, Junior Hostins. "Um abnegado pelas causas sociais e fazia isso sem querer aparecer. Um profissional do mais alto gabarito e um grande líder dentro da classe contabilista. Sua paixão pelo Fundo da Infância e Adolescência deixaram heranças belíssimas". Mário Celso também contribuiu com o Programa DEL - Desenvolvimento Econômico Local - de Gaspar. Atualmente, ele era o vice-diretor de Tecnologia e Negócios do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento, Perícias, Informações de Pesquisas de Blumenau.
Homenagem
O Plenário da Câmara homenageou na última sessão de maio (31) a Biblioteca Municipal Dom Daniel Hostin pela conquista de três certificados nacionais, reconhecidos pela Cátedra Unesco, no âmbito do programa "O Brasil que Lê": "Distribuição de Leitura na Praça"; "Café, Conto e Poesia: encontro dos Amigos da Leitura"; "Férias com Histórias". Sem dúvida, a biblioteca de Gaspar, com 47 anos de existência, é um orgulho para todos os moradores.
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