Abril é o mês de conscientização para o autismo. Um transtorno que já atinge uma em cada 54 crianças no mundo. Mesmo assim, a sociedade pouco conhece sobre o autismo e a confusão é invevitável, o que gera também a discriminação. Avanços importantes na legislação foram conquistados por meio da Lei nº 12.764/12 que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Assim, por exemplo, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, cuja Lei nº 13.146, de 2015, menciona no Capítulo IV que a Educação constitui um direito fundamental, assegurando um sistema educacional inclusivo em todos os níveis de aprendizado ao longo de toda a vida. Há outras iniciativas positivas, que de forma legal promovem a inclusão das pessoas que sejam portadores de algum tipo de deficiência, entre elas o Transtorno do Espectro Autista (TEA). E se algum destes direitos forem violados, pais e familiares devem denunciar e até ajuizar ações na justiça. A formação de entidades como a AMA ou de iniciativas de grupos que possam promover o debate sobre o TEA são essenciais, tanto para as pessoas que estão no Espectro do Autismo, quanto para seus familiares, pois a partir da troca de experiência solidária e coparticipação, pais, cuidadores e outros familiares podem adquirir informações preciosas de como estabelecer um cuidado mais efetivo, observando as diferenças e também as semelhanças existentes entre seus filhos/pessoas cuidadas e as demais pessoas no Espectro do Autismo. Essas associações podem também funcionar como ponto de apoio para tirar dúvidas e também de escuta em relação ao desequilíbrio emocional que aflora a pais e familiares imediatamente após o diagnóstico.