Não é preciso ter nada contra o desenvolvimento, para entender que ele deve ocorrer de forma organizada e pensando no futuro. A humanidade, ao longo dos séculos, conseguiu destruir boa parte das reservas naturais do planeta, e ainda hoje não se dá conta dos efeitos devastadores da sua "obra". O desmatamento e a poluição do ar provocam perdas em todos os sentidos. Os alertas vêm de todos os lados, inclusive por meio dos chamados desastres naturais. Para algumas coisas não existe mais remédio. Estamos condenados a conviver em regiões áridas e outras tão frias quanto as calotas polares. Importa também que façamos a nossa parte para evitar o mal maior. Por isso, a Prefeitura de Gaspar criou uma nova Lei, aprovada essa semana pela Câmara de Vereadores, que determina as regras para novas edificações em áreas urbanas consolidadas e as áreas de preservação permanente. Era preciso normatizar essa situação, delimitar distâncias entre as novas construções e as margens de rios, ribeirões e afins, além de estabelecer o que é uma área de preservação permanente. Regras mais consistentes e adequadas ao nosso tempo. Todavia, não se pode afirmar, com segurança, se a lei vai de fato ajudar no desenvolvimento sustentável, por isso neste momento fazê-la ser cumprida é o mais importante. E cabe à Prefeitura essa parte, algo que sempre foi falho nas administrações municipais, tanto é verdade que os resultados estão aí, por todos os cantos da cidade.
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