O que acontece no Egito, na COP-27, nos parece distante. Porém, o assunto é pertinente a todos que habitam o planeta. Não é segredo que vivemos um momento difícil na relação com o meio ambiente. Precisamos conter as mudanças climáticas ou, no mínimo, desacelerar os efeitos que estão causando nos ecossistemas. Os países não podem mais adiar o debate. E não se trata apenas de discutir, prometer e assinar documentos. É preciso agir, tomar decisões. O Brasil sempre esteve no centro das discussões sobre o clima. Em 2021, a COP-26, que teve a presença de 197 países, foi marcada pelo compromisso assumido pelo setor privado, inclusive do Brasil.
As instituições firmaram o posicionamento “Empresários pelo Clima”, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), também assinado pela Neoenergia, participante da conferência desde 2018, que se comprometeu a implantar medidas que reduzam e compensem as emissões de gases de efeito estufa, além de estabelecer a precificação interna de carbono, descarbonizar as operações e cadeias de valor, investir em tecnologias verdes e assumir metas de neutralidade climática até 2050. Os países se comprometeram ainda a adotar iniciativas para deter e reverter a perda florestal e a degradação do solo até 2030. O documento traz a definição de formato do mercado global de carbono, defende a aceleração da transição energética para fontes limpas e estabelece a redução de emissões de CO2 em 45% até 2030 e neutralidade até 2050. É esperar que a edição 2022 traga novos horizontes, que possam nos indicar o caminho para a sobrevivência.
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