Estamos novamente no fio da navalha. Os últimos números da pandemia em Gaspar indicam um cenário extremamente preocupante. Mais duas mortes neste início de semana. Outro efeito do agravamento do contágio foi a lotação dos dez leitos de UTI para COVID-19, no Hospital de Gaspar e um crescimento assustador de 131% no número de casos em relação há duas semanas. A terceira onda é consequência do relaxamento das medidas sanitárias. A fiscalização afrouxou, a vacina chegou e as pessoas simplesmente entenderam que o pior já havia passado. A pandemia não passou, temos insistido em afirmar neste espaço. Além disso, a vacina ainda não surtiu efeito, pois as pessoas imunizadas até aqui representam um universo muito pequeno. Por isso, o crescimento do contágio em todo o País. Há vários dias, o número de mortos diários não baixa de mil. Estamos numa longa terceira onda, que parece não ter fim. E assim devem ser os próximos meses. Se houver disciplina quanto às medidas sanitárias, a velocidade de contágio diminui, se a população continuar insistindo com aglomerações a tendência é o vírus ganhar força e levar muito mais pessoas para as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) ou mesmo a óbito. É uma decisão que cabe a cada um de nós, pois evidente que devemos nos mater ativos e trabalhando para garantir a sobrevivências, mas existem de fato algumas coisas que, neste momento, precisam ser evitadas, para que a curva de contágio possa ser controlado. O momento é extremamente delicado e a conscientização é a única vacina que pode nos ajudar nesta luta contra a pandemia.
Deixe seu comentário