Roberta Lopes dos Passos teve complicações após os três procedimentos estéticos

A Polícia Civil vai investigar a morte da professora Roberta Lopes dos Passos, de 35 anos. Ela estava internada na UTI do Hospital do Coração, em Balneário Camboriú, em função de  complicações causadas após três cirurgias plásticas. Roberta morreu na madrugada desta sexta-feira (24).A professora era casada com Leandro Akajhdfud e deixa dois filhos, um de três e outro de seis anos.

A família fez um boletim de ocorrência na quinta-feira (23), pois acredita que algo deu errado após a cirurgia. Antes de morrer a professora apresentou problemas no fígado, rim e a pressão estava baixa. A polícia vai investigar para saber se houve negligência médica. O cirurgião plástico, Sérgio Keinet, já se manifestou por meio de nota, afirmando que não houve nenhum problema durante o procedimento cirúrgico e que prestou todas as informações sobre o caso, bem como vinha acompanhando a paciente desde que foi internada. Ele também se colocou à disposição da polícia para mais esclarecimentos.

A professora realizou em 15 de dezembro os procedimentos de abdominoplastia, mamoplastia e lipoaspiração abdominal em um hospital de Tijucas. Roberta estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em coma induzido. Ela deu entrada no hospital após sofrer uma hemorragia, segundo afirmou o companheiro dela. 

O hospital em que o foi feita a cirurgia também se pronunciou, afirmando que "segue rígidos protocolos de cuidados e que acompanha seus pacientes antes, durante e depois de cada procedimento". 

Após a cirurgia, Roberta se queixou que a cinta estava muito apertada e, por isso, estaria sentido muita dor abdominal. O médico, porém, teria dito que era normal. No dia seguinte, a professora passou muito mal e foi levada para o centro cirúrgico, foi quando perceberam que havia uma hemorragia. O hospital de Tijucas não possui UTI, por isso ela foi levada às pressas para Balneário Camboriú. Antes, recebeu bolsas de sangue.

Ao chegar ao hospital de Balneário Camboriú, os médicos verificaram que o estado de saúde da paciente era muito grave. Ela, inclusive, teria tido uma parada cardiorrespiratória. Depois, disso Roberto foi colocada em coma induzido, onde permaneceu até essa madrugada, quando faleceu.