Com a interdição, funcionários e máquinas voltaram as atividades nesta quarta-feira (11)

Muitos motoristas foram pegos de surpresa nesta quarta-feira (11), quando tentaram utilizar a Ponte do Vale Prefeito Dorval Rodolfo Pamplona que amanheceu fechada para o tráfego de veículos. A interdição, que foi anunciada na manhã de terça-feira (10), é necessária para que a Aterpa Martins, empresa responsável pela obra, possa executar os últimos serviços para a conclusão definitiva da obra. Poucas horas após o fechamento do trânsito, funcionários já estavam no local trabalhando. Neste primeiro momento os serviços ficarão concentrados nas juntas de dilatação.

Segundo o engenheiro Aterpa, Mauro Oliveira, o prazo de 25 dias de interdição do tráfego é necessário para que a empresa consiga realizar toda a troca do concreto das juntas com o máximo de segurança. "Teremos mais 45 dias de obra pela frente. Porém, esses primeiros 25 dias serão essenciais para que os homens que trabalham na obra, e as pessoas que utilizam a ponte, tenham mais segurança. Iremos remover todo o concreto provisório, que cobria as juntas de dilatação, e substituí-lo por um cimento especial, que é mais reforçado. Este é um trabalho delicado e demorado porque será preciso aguardar a cura do concreto, para somente depois colocar a junta propriamente dita", explica o engenheiro.

Mauro lembra que ciclistas e pedestres poderão cruzar a ponte durante o período de interdição. "Estaremos trabalhando no local durante praticamente todos os 25 dias de interdição. Durante este período, a ponte estará livre para circulação de pedestres e ciclistas, apenas lembramos a importância de que, quando as pessoas forem utilizar a ponte, o façam pela calçada, na lateral da via, por motivos de segurança", reforça.

Os outros trabalhos que ainda não foram finalizados na ponte são a pavimentação da interseção no acesso pela Rodovia Francisco Mastella; a conclusão da interseção junto à Rua Pedro Simon, na margem direita; passagem de fiação e instalação da iluminação; execução das calçadas, ajardinamento da terraplenagem; segunda camada asfáltica da rampa direita da ponte; sinalização viária; realizar a prova de carga, que é a verificação de segurança de estruturas, fundações e equipamentos, e por fim uma limpeza geral da obra.

Ainda de acordo com o engenheiro chefe, o prazo de 25 dias de interdição, é relativo apenas aos trabalhos nas juntas de dilatação, que carecem de uma atenção especial. Ultrapassada esta etapa, a empresa reabrirá a via para o tráfego de veículos enquanto realiza as demais tarefas, que deverão ser executadas por uma empresa terceirizada, sob supervisão da Aterpa Martins. "Os pontos críticos se resumem as juntas de dilatação, a segunda camada de asfalto e sinalizações, que deverão ser realizadas nestes 25 dias. Após, iremos nos concentrar na finalização dos demais serviços que podem ser realizados com a ponte aberta para o tráfego de veículos. Em 45 dias deveremos ter todos os trabalhos concluídos e a ponte finalizada e entregue", garante Oliveira.

Inauguração precipitada

Durante cerca de 15 dias a Ponte do Vale esteve aberta para os veículos a contragosto da empresa executora da obra, que tinha como maior preocupação a segurança dos usuários. Porém, de acordo com o engenheiro chefe, os trabalhos de conclusão e o prazo para a entrega não foram prejudicados, uma vez que os funcionários da empresa estavam em período de férias. "Fomos contra a abertura da ponte por motivos de segurança, entretanto a obra não sofreu nenhum ônus com a inauguração e abertura, uma vez que estávamos em férias coletiva e neste período os trabalhos seriam suspensos. A interdição coincidiu com o período em que os trabalhadores estão retornando do seu descanso de fim de ano", explicou Mauro Oliveira.

Oliveira afirmou ainda que acredita que os trabalhos deverão ser concluídos dentro do prazo estipulado, sem a necessidade de uma nova prorrogação. "A prorrogação não é do nosso interesse, queremos sim é encurtar esse prazo", finaliza.