Há mais de um ano, Elaine Zermiani vem pedindo providências à Prefeitura de Gaspar

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FOTO DIVULGAÇÃO

Elaine Zermiani não sabe mais a quem recorrer para solucionar o problema de uma enorme e ameaçadora árvore que está em terreno da Prefeitura de Gaspar localizado nos fundos da sua residência, no bairro Sete de Setembro. Os pedidos de providências completam um ano em fevereiro. Com frequência, galhos da árvore caem sobre o telhado da casa onde ela vive com o marido e dois filhos menores. Os galhos quebram telhas e causam prejuízos. No último temporal que atingiu a cidade na terça-feira, dia 22, da semana passada, novamente um galho caiu sobre o telhado, quebrando duas telhas. Em setembro do ano passado, o prejuízo foi maior. Um enorme galho se desprendeu da árvore e atingiu a cobertura de amianto da cozinha, quebrando 12 telhas e danificando vários eletrodomésticos. "Felizmente nós não estávamos em casa e os prejuízos foram apenas materiais", diz Elaine, que se preocupa muito mais com a segurança da sua família do que com os estragos que os galhos vêm provocando no telhado da residência. Ela admite que depois que o Jornal Metas publicou reportagem em outubro do ano passado, acreditou que a Prefeitura iria resolver o problema.

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ÁRVORE SEGUE AMEAÇANDO A RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA ZIMMERMANN / FOTO DIVULGAÇÃO

Uma equipe da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos foi até o local e podou os galhos das árvores mais próximas da cerca, porém, a árvore maior não foi mexida. "Eles prometeram que voltariam com a solução, mas já se passaram três meses", desabafa a moradora.

Dona Elaine se queixa da demora em contratar uma empresa especializada para executar a remoção da árvore, conforme lhe foi explicado por um diretor da Secretaria Municipal de Obras. "Será que vai ser preciso um galho destes machucar alguém da minha família para a Prefeitura tomar providência?", questiona a moradora. Ela também se diz cansada de pedir ajuda à Prefeitura. "Já falei com tanta gente, que até desisti".

Na época da reportagem, o Jornal Metas também ouviu a Prefeitura, que informou que se tratava de uma área verde pública que estava passando por manutenção e como as árvores eram saudáveis era necessário um processo interno de fiscalização e autorização para a remoção. Em duas delas, o trabalho foi feito com equipamentos próprios da Secretaria de Obras, mas que a árvore maior precisaria ser removida por uma empresa especializada, o que somente pode ser feito mediante licitação e contratação. Enquanto a licitação não acontece, Elaine, o marido e dois filhos rezam toda vez que um temporal atinge a cidade.